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O que tem nas nossas mochilas?

  • Renata
  • 17 de nov. de 2016
  • 3 min de leitura

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Quando pensamos em viagem a primeira coisa que vem à cabeça é o que levar. De modo geral as pessoas arrumam suas malas de acordo com o tipo de viagem, estação do ano e atividades que serão feitas. Para nós não foi diferente. A lógica é a mesma. Entretanto, temos vários fatores limitantes, numa viagem a longo prazo não podemos carregar a casa inteira. Temos que fazer como as tartarugas, carregar a casa nas costas.

A idéia inicial era de visitar somente países que não estivessem fazendo frio, com exceção da Grécia, que fomos em pleno inverno. Mas um bom casaco, calça e tênis são inevitáveis, mesmo nos países quentes. Ainda mais eu que sinto muito frio.

Eu comecei a planejar minha mala com alguma antecedência, para saber o que caberia numa mochila e o mais importante, que não ultrapassasse 10kg, o que já é muito peso! Mais do que isso dificultaria demais a viagem, os deslocamentos e não poderíamos levar como bagagem de mão. Fiz uma planilha, coloquei o peso das coisas. No total com computador, máquina fotográfica, lente extra da máquina, roupas, tênis deu 17 kg... Ok, para um primeiro cálculo estava bom. Segui a risca a lista de coisas sem cair na tentação de colocar mais e no final, as minhas duas mochilas, a grande e a pequena com computador deram os exatos 17kg da simulação! Decidi levar tudo mesmo pois não sabia o que mais tirar da mala.

O Yuri bem mais prático, 3 dias antes da viagem decidiu começar a ver o que ia levar e a mala dele ficou com 11kg.

Conseguimos passar como bagagem de mão em alguns vôos.

Até hoje o peso total das 3 mochilas, as 2 grandes e uma pequena não passam de 27kg.

No início da viagem, tudo isso estava na mochila da Renata

No início da viagem, tudo isso estava na mochila da Renata

Como ficaríamos sem uma "casa" no modo tradicional da palavra, eu decidi dar prioridade para as coisas que ganhei de alguém e com isso quase enchi minha mala de lembranças.

De roupas só comprei uma calça jeans mais fresca, um casaco versátil a prova d'água (que tem um casaco por dentro e que podem ser usados acoplados ou não) e um tênis para caminhada pois eu não tinha. O casaco e o tênis comprei em Portugal com a ajuda da Luciana e Isadora.

A mochila eu fiquei um tempão escolhendo os infinitos modelos. O bom de se morar numa capital é que é fácil achar todo o tipo de mochila e experimentar antes de comprar. Finalmente, escolhi a que mais se adaptaria à viagem e não me arrependo. E o melhor de tudo é que ganhei a mochila e um relógio como presente de despedida dos meus ex-colegas do BNP :)

E não é que a mochila é grande mesmo!

E não é que a mochila é grande mesmo!

A mochila do Yuri é uma que ele comprou em Londres em 2006 e ainda está aguentando firme e forte. Em abril tive que costurar algumas partes que começaram a abrir, este mês costurei mais outras partes e parece que ela vai aguentar até o final da viagem.

Aí as três limpinhas antes da viagem. Na foto a pequena está acoplada na mochila cinza escura, mas por motivos de segurança, a Renata sempre carrega na mão com as coisas mais importantes

Aí as três limpinhas antes da viagem.

Na foto a pequena está acoplada na mochila cinza escura,

mas por motivos de segurança, a Renata sempre carrega na mão com as coisas mais importantes

Depois de quase 11 meses usei 95% do que eu trouxe. A boa notícia é que os 5% que eu não usei são aquelas coisas que trazemos e esperamos nunca usar: remédios e uma manta térmica para temperaturas extremas.

Nós já deixamos para trás algumas roupas que já estavam velhas e não aguentaram o uso contínuo, compramos umas poucas também. Em breve teremos que trocar mais algumas roupas que estão quase se desfazendo de tanto usar. Até o tênis novinho que eu trouxe já está precisando de uma reforma... nada que uma linha e agulha não resolvam.

Na viagem nós não compramos nada que aumente o peso desnecessariamente.

Agora que estamos no finalzinho dá vontade de comprar mais coisas, mas estamos aguentando firme. As únicas coisas que estão a mais são os chapéus que compramos no Equador e não queremos usar agora (pois são brancos) e estão muito bem encaixados na minha mochila.

Daqui uma semana vamos ter que comprar uma rede para cada um, para a nossa viagem de barco no Brasil. Com certeza elas não caberão nas mochilas, mas quem sabe conseguiremos leva-las pelo menos até São Paulo.

As mochilas estão mais que aprovadas e as nossas escolhas de roupa também.

Para viver sem luxo não precisamos de muitas coisas. O mais importante são as lembranças dessa volta ao mundo que estão muito bem guardadas em fotos e com a gente.

 
 
 

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© 2016 por Renata Cunha e Jorge Yuri.

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