Luxor - Egito
- Renata
- 29 de jan. de 2016
- 3 min de leitura
Esta foi a nossa quarta parada. Chegamos à cidade dos templos e das tumbas, de ônibus. O ônibus era muito confortável, bom motorista, mas como não podia deixar de ser, assim que passávamos por uma cidade as buzinadas voltavam. Desta vez alguém do albergue ia estar esperando pela gente. Achamos bem legal, mas não entendemos muito, afinal é um albergue com preços bem acessíveis. Chegando lá que entendemos o que acontece: a concorrência é tão grande que cada turista é precioso. Então para não correrem o risco de ter os clientes "roubados" no caminho entre a estação e o hotel, eles vão buscar. Até criaram um outro hotel com o mesmo nome no meio do caminho para confundirem os turistas. Na hora da reserva ficamos receosos de não temos escolhido o albergue certo, mas logo em seguida recebemos um e-mail confirmando a boa escolha. Luxor é a antiga cidade de Tebas e foi muito importante na época do Reino médio e novo (Middle and New Kingdon). Os templos, assim como as pirâmides, eram construídos na margem oeste do rio Nilo pois esta margem representa a morte do deus sol (é o lado que o sol se põe). Todas as coisas materiais que os reis iriam precisar na outra vida deles era colocada nos templos. E nas paredes, pinturas eram feitas para que eles soubessem o que fazer nas suas próxima vida. Na margem leste do Rio Nilo, é onde eles moravam "nesta vida", representada pelo nascer do sol. De acordo com os egípcios, o deus Sol (Amon-Ra) morria e ressuscitava todos os dias. Muitos dos templos são aberto para visitas. Cada templo tem suas características, mas são obras impressionantes e pinturas no calcário que restam intactas até os dias de hoje. Alguns não estão muito bem conservados, mas mesmo assim dá para ver a perfeição e minúcia em cada parede. Nós visitamos alguns e já deu pra ter uma idéia da riqueza cravada nas montanhas próximas à Luxor. A grandeza dos templos e a precisão das construções e pinturas deixam qualquer um sem palavras! Nos sentimos pequenos perto de tudo o que foi construído. Acabamos ficando 4 dias em Luxor. Decidimos não fazer um bate-volta para Aswhan porque ia ser muito corrido e estávamos cansados. No último dia em Luxor ficamos só sentados na praça vendo as pessoas e o pôr do sol. Valeu a visita!
Reviravolta recomenda
Tente achar hotéis que ajudam os turistas, isso facilita encontrar um restaurante e tours com preços corretos
Tenha sempre dinheiro trocado
Ao pagar alguma coisa, dê o valor exato ou uma nota grande (em lugares aparentemente seguros), senão as chances deles arredondarem e não darem troco é extremamente alta
Visite templos menores e menos turísticos pois muitas vezes a qualidade e conservação das pinturas na parede são incrivelmente melhores
Curiosidades
Mesmo sendo um país muçulmano eles adotam também os feriados cristãos (25/12 e 07/01).
Até nos transportes públicos (umas vans do tipo lotação) eles esperam que o turista pague mais. O preço é 1 libra egípcia, mas no nosso hotel recomendaram pagar 1,5 libras egípcias cada para eles não acharem muito ruim. Mesmo assim fomos escutando no caminho que aquele não era preço para turistas que devíamos pagar mais, nós sorrimos e ignoramos.
Queríamos comer koshari (prato típico) servido numa marmita (pra levar) e nos deram o preço de 20 libras egípcias. Nós sabíamos que era menos que isso, então não compramos. Depois um funcionado hotel se ofereceu pra ir buscar pra gente. Duas marmitas de koshari saíram por 18 libras egípcias.
Os egípcios são muito simpáticos quando não querem seu dinheiro.
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